Flexibilizar carteiras e aumentar a transparência para o investidor são dois objetivos da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), que, no inicio de 2008, levou a discussão a uma audiência pública.
A minuta - que está em fase de análise pela comissão - sugere ampliar a definição de empreendimentos imobiliários, que hoje se refere a imóveis em obra ou prontos e projetos de habitação e serviços urbanos.
A proposta é incluir, como ativos, direitos reais sobre imóveis, outros valores imobiliários registrados na CVM e ações de SPE (Sociedade de Propósito Específico) e de CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários).
Para facilitar o acesso de investidores a informações, a comissão quer tornar obrigatória sua divulgação na internet.
Se for aprovada, deverão ser mantidos na página do administrador a descrição dos imóveis que compõem a carteira e estudos da viabilidade de bens de valor superior a 10% do patrimônio líquido do fundo.
As manifestações do mercado, ouvido até 17/3, estão em análise pela área técnica da CVM e deverão seguir para o conselho consultivo. De acordo com a assessoria, não há previsão para a publicação da nova instrução.
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