free-lance para a Folha
Folha de São Paulo
Empresas de análise de crédito e imobiliárias ouvidas pela Folha reconhecem que, até o nome do fiador tornar-se conhecido no mercado, não há o que fazer contra a prática dos profissionais.
"Não é possível evitar, sobretudo, quando o nome é novo na praça", diz José Roberto Graiche, 55 presidente da Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo. Ele reconhece que as menores estão fragilizadas, "embora não sejam as únicas a serem enganadas".
As administradoras apostam na sorte e na experiência para perceber "o estilo" dos falsários. "Recomenda-se realizar entrevista com o candidato a fiador e levantar quantas vezes o nome dele já foi consultado nos arquivos dos órgãos de proteção ao crédito e por quem", afirma Graiche.
A diretora da imobiliária Mirantte ( uma das maiores da zona norte), Ana Maria Martins Scervino, 38, lembra raramente o fiador profissional permite entrevistas. "Ele sempre apresenta documentos impecáveis ( papéis com firma reconhecida, comprovante de renda muito elevada, entre outros)", explica.
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