Espera para alugar imóvel em SP chega a quatro meses

A falta de imóveis disponíveis para locação na cidade de São Paulo e no Grande ABC fez crescer 133% o número de candidatos a inquilinos que estão na "fila" para alugar no último ano. A constatação é da Lello, empresa líder em administração imobiliária no Estado.

Somente na administradora são cerca de 2.000 pessoas aguardando por uma casa ou apartamento. Em maio do ano passado eram 860.

Os interessados querem, no geral, alugar imóveis de um ou dois dormitórios, com uma vaga na garagem e valor de aluguel entre R$ 1 mil e R$ 1,5 mil. O tempo de espera estimado para conseguir a unidade desejada é de até quatro meses.

O problema está por toda a cidade. As regiões da Mooca e Tatuapé concentram 30% dos candidatos a inquilinos em espera. Outros 22% da fila estão em Moema e na Vila Mariana. Nos Jardins há 14% do total de interessados, mesmo percentual da região de Santana. Em Perdizes, são 12% do total e no Grande ABC, 8%.

"Há uma escassez muito grande de imóveis dentro desse perfil de um e dois dormitórios, que é o mais procurado. Os novos candidatos a inquilinos normalmente precisam aguardar uma unidade alugada desocupar para depois fechar negócio", afirma Roseli Hernandes, gerente de Locação e Vendas da Lello Imóveis.

Além da equipe comercial que cuida do atendimento a pretendentes e fechamento das locações, a Lello mantém 10 profissionais especializados que realizam exclusivamente a captação de imóveis para locação na cidade. Eles fazem contatos telefônicos e saem às ruas diariamente para conversar com proprietários que estejam com seus imóveis fechados e convencê-los a disponibilizar as unidades para locação. Com o aumento da demanda, a empresa estuda dobrar a equipe de captadores ainda neste ano.

"Os proprietários de imóveis de um e dois dormitórios em São Paulo têm hoje uma oportunidade excelente de negócio. Basta disponibilizá-los para locação que haverá interessados em fechar o contrato rapidamente. Devido à escassez, esse tipo de imóvel oferece hoje uma maior rentabilidade nos

investimentos de imóveis residenciais, diz Roseli.

 

Fonte: http://www.dci.com.br/noticia.asp?id_editoria=9&id_noticia=291295