SÃO PAULO – Quem pretende passar as férias de julho na montanha deve preparar o bolso. Com exceção de Campos de Jordão e Águas de São Pedro, em outras seis cidades de São Paulo analisadas, o valor de locação só aumentou, frente ao mesmo período do ano passado.
Os dados são de pesquisa do Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo) divulgada nesta segunda-feira (14), que apura os valores médios diários de casas e apartamentos de um a quatro dormitórios.
As opções para as férias de julho nessas cidades variam de um mínimo de R$ 80 diários, em um apartamento de um dormitório em Serra Negra, cidade conhecida pelo turismo de compras, a até R$ 1.070 diários, em uma casa de quatro dormitórios em Avaré, onde a represa é a principal atração.
“Entre esses extremos, há outras opções para atender aos mais variados gostos e necessidades”, disse o presidente do Creci-SP, José Augusto Viana Neto.
Em Campos de Jordão, os aluguéis diários estão até 41,24% mais baratos neste ano do que no ano passado. Este é o caso do apartamento de um dormitório, que era locado a R$ 350 em 2009 e passou a R$ 205,67 neste ano.
Outra redução foi identificada em Águas de São Pedro. Na cidade, a diária de uma casa de três quartos passou de R$ 600 para R$ 300 nas férias de julho de 2009 e 2010, uma queda de 50%.
Em Atibaia, por sua vez, o valor do aluguel de uma casa de dois dormitórios chegou a mais que dobrar (+181,25%), ao passar de R$ 80 para R$ 225 por dia. Aumento expressivo também foi verificado em Águas de Lindóia, onde o aluguel médio de uma casa de dois quartos passou de R$ 150 para R$ 396 (+164%).
Em Águas de Santa Bárbara, o aumento foi nas casas de três dormitórios, que passaram de R$ 200 nas férias de julho do ano passado para R$ 412,50 no mesmo período deste ano, um incremento de 106,25%.
Em Avaré, uma casa de quatro quartos ficou com a diária de locação 114% mais cara, ao passar de R$ 500 para R$ 1.070. Em Brotas, o imóvel nas mesmas condições subiu 25%, de R$ 400 para R$ 500. Já em Serra Negra, a maior alta ocorreu nos apartamentos de dois dormitórios, de 70%, uma vez que os preços foram de R$ 100 para R$ 170.
“O importante é não deixar o aluguel para a última hora, situação em que se acaba pagando mais, e ter todo o cuidado possível na hora de formalizar o contrato e fazer o pagamento”, aconselhou Viana Neto.