Quer um escritório pronto em Tóquio ou Nova York? Fácil

Jornal Diário do Comércio

 

A multinacional britânica Regus é especializada na locação de escritórios prontos para uso.

A empresa tem representação em 350 cidades de 60 países e oferece espaços de trabalho com estrutura completa.

           

            É caro. Mas, sem sair de são Paulo, é possível alugar um escritório no Shinjuku Park Tower, um conjunto de três torres de 52 andares no coração de Tóquio, por 1480 dólares. Ou uma sala equipada com o indispensável no Rockefeller center, na quinta avenida de Nova York, por 1227 dólares. Um espaço no Barra Trade V do Rio de Janeiro custa R$ 900. Os preços dão dinheiro à locação pelo período mínimo de três meses e são estipulados pela Regus, multinacional britânica especializada em uma atividade que começou a florescer nos anos 1990 – a oferta de escritórios virtuais.

            O termo “virtual”, no entender de Gonzalo Cassarino, gerente geral da companhia do Brasil, não é o mais apropriado: ‘Virtual pressupõe algo que não existe. E nossos escritórios são concretos”. A empresa tem representação em 350 cidades de 60 países e oferece espaços de trabalho para ate dez pessoas: “É como um hotel para que os interessados exerçam suas atividades profissionais com toda infra estrutura necessária”, compara Cassarino. A estrutura compreende serviço de conexão banda larga, secretária e pode incluir sala de reunião e cozinha equipada. Ele alega sigilo corporativo para não revelar a taxa de ocupação das salas que a multinacional mantém em São Paulo (em prédios comerciais do Itaim, avenida Paulista e Word Trade Center) e no Rio de Janeiro ( na Barra da Tijuca e no Botafogo). Mas sabe-se que a adesão é alta.

            Segundo estudo citado pela Regus, o segundo maior custo de um escritório, cerca de 40%, provém das despesas com aluguel. “Locar o espaço pode ser vantajoso pela flexibilidade, já que as salas são adaptadas de acordo com as necessidades dos interessados”.

            A locação pode ser feita, segundo Cassarino, por uma hora ou por tempo indeterminado. Em 2011, a Nokia assinou contrato de seis anos para usar a estrutura da Regus em todos os países em que mantém negócio.