Jornal Estado de São Paulo
Síndico adotou uso racional da luz
Desde 2005, o condomínio residencial Evolution Homen, no bairro Cerqueira César, na zona sul de São Paulo, não sabe o que é reajuste. Desde que assumiu a administração do prédio, o síndico Luiz André Mutuano Pereira adotou como regra o uso racional de energia elétrica e água.
"Quando entrei, onde tinham duas lâmpadas, a gente pagou uma", afirma.
É que, entre s custos relativos a consumo de condomínio, a maior fatia é por conta de água, energia elétrica e telefonia, já que no prédio há uma central telefônica com ramais para os apartamentos.
Mesmo com o recente aumento da tarifa de energia elétrica, até hoje a taxa do condominial está congelada R$ 350, para a maior unidade de apartamento."
Mas o resultado se deve também ao orçamento feito no início do ano, que incluiu a previsão de gastos extraordinários. "Conseguiu formar uma reserva boa e nesse dinheiro vai para um fundo aplicado em renda fixa. Se num meso gasto estoura, usamos o dinheiro. Mais quando tem folga aplicamos a diferença", explica.
Outra forma de economizar encontrada pelo síndico foi a negociação com as empresas terceirizadas.
"procuramos fazer contratos de longo prazo para controlar melhor o orçamento anual. Se o acordo é feito pó maior tempo, conseguimos fechar um contrato de valor menor e com o reajuste mais tênue", revela Pereira. Além disso, o síndico procurar criar um bom relacionamento com as empresas terceirizadas, que são várias no condomínio. Segundo ele, a taxa paga pelos condôminos inclui serviço de telefonia, segurança, manutenção dos elevadores, jardinagem e estacionamento.
Renata Gama
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